A partir de 2026, dividendos distribuídos de empresas para pessoas físicas acima de R$50 mil por mês estarão sujeitos à retenção de 10%. Para médicos e outros profissionais liberais que recebem altos lucros via PJ, essa mudança pode impactar diretamente a remuneração.

Uma holding surge como uma estratégia legal e eficiente para gerenciar esse cenário. Mas como funciona na prática?

• O médico se torna sócio da holding;

• A holding se torna sócia da PJ médica;

• A PJ médica continua emitindo notas normalmente;

• Os dividendos passam a ser recebidos pela holding sem retenção automática, já que a transação acontece de PJ para PJ.

Com isso, surgem várias possibilidades:

• Reinvestir lucros sem precisar transferir tudo para o CPF;

• Acumular patrimônio dentro da holding;

• Investir em imóveis ou outros ativos;

• Planejar retiradas menores e ao longo do ano;

• Organizar sucessão familiar, incluindo cônjuge ou filhos como sócios, dentro dos limites legais.

⚠️ Importante: A holding não elimina tributos, mas permite pagar menos, no tempo certo, e de forma planejada. É planejamento tributário, não evasão.

Por que faz sentido para médicos:

• Não é todo profissional que precisa sacar 100% do lucro imediatamente;

• Quem reinveste parte do lucro, acumula patrimônio ou planeja sucessão ganha eficiência tributária real;

• Permite controlar quando e quanto retirar, reduzindo o impacto do imposto de 10%;

• Estrutura o patrimônio da família, garantindo planejamento sucessório seguro.

💡 Resumo do benefício:

• Mais eficiência tributária;

• Flexibilidade para reinvestir ou acumular patrimônio;

• Planejamento familiar e sucessório;

• Controle sobre retiradas e distribuição de lucros.